Pois é, decidi mudar a imagem do blog e colocar uma nova "cara".
Que acham? :)
quinta-feira, 20 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Lycanthrope or the Weird Reality (NaNoWriMo 2009) - II
Quando deu por si, Mary Jane estava a passear com Alexander, ou Lycanthrope, como gostava de ser chamado. O mais estranho é que não se sentia cansada.
- Sendo assim, não deves gostar muito da realidade… - comentou Alexander.
- Oh, eu gosto, gosto de viver para aquilo que gosto!
- Não te perguntei se gostavas de viver, afirmei que não gostavas da realidade!
- Não é a mesma coisa?
Alexander fez um meio sorriso.
- Deixa-me mostrar-te uma coisa!
Continuaram a atravessar as ruas. Apareceram algumas pessoas, no entanto, as ruas continuavam praticamente desertas.
- Vês aquela senhora? – perguntou Alexander, apontando para uma senhora idosa, numa cadeira de rodas.
- Sim!
- Vês quem a acompanha?
Mary Jane olhou e viu um rapaz jovem e atraente que empurrava a cadeira de rodas da senhora.
- O filho dela?
- O namorado dela!
- Não pode ser!
- É verdade! Aquela senhora é das mulheres mais ricas da cidade, e aquele rapaz, de apenas 25 anos, namora com ela!
- Só pode ser pelo dinheiro!
- Claro que é pelo dinheiro! No entanto, o namorado da senhora tem a sua própria namorada, uma rapariga jovem e viva como ele, que espera também herdar uma parte da fortuna da senhora quando morrer!
Mary Jane abriu a boca de choque.
- A realidade é muito estranha, não é? – comentou Alexander.
Enquanto isso, o rapaz continuava a empurrar a senhora para longe deles. Tinha um ar de frete na sua cara.
- Não é estranha, é terrível!
- Não exageres! A senhora pode perceber tudo a tempo! Ela tem tudo do seu lado!
- Ele pode assassiná-la!
- Não faças filmes! Ela tem muita gente para a proteger! Anda!
Lentamente, Mary Jane viu a senhora idosa, juntamente com o seu “namorado”, desaparecer.
De novo na rua praticamente deserta, começaram a ouvir gritos.
- Que se passa? – perguntou Mary Jane.
- Vai investigar!
Mary Jane correu e deparou-se com duas senhoras a lutar, uma delas com uma criança de dez anos na sua mão, que chorava baba e ranho.
- Que se passa? – repetiu.
- Aquela mãe bateu no filho por que ele se portou mal! A outra mulher é infértil e a sua maior ambição é ter filhos! Quando viu a mãe a dar o estalo no filho, descontrolou-se!
Mary Jane, sem pensar, correu a agarrar uma das senhoras, a que não tinha filhos.
- Não é justo! – gritou a mulher.
- Acalme-se, por favor!
A outra mulher, juntamente com o filho, afastaram-se a correr, a criança ainda a chorar, mais de medo do que da bofetada.
- Não é justo! Não é justo! – repetiu a mulher.
- Senhora…
- Há pessoas que não nascem para ser mães e têm filhos, muitos! Eu podia ser mãe e ninguém me dá nenhum, nem mesmo Deus!
Mary Jane recuou e a senhora limpou as lágrimas.
- Já tentou a adopção? – perguntou.
- É impossível, não posso ter um filho meu!
Mary Jane perguntou-se se a senhora a tinha ouvido, enquanto a via afastar-se.
- Que estranho! – comentou.
- É o que ela sente! – replicou Alexander – Acho que lhe chamam hormonas!
- Acho que lhe chamam falta de tacto! Àquilo que acabaste de dizer, claro!
Alexander encolheu os ombros. Sentou-se num banco de rua e Mary Jane acompanhou-o.
- A realidade é dura, não é? – perguntou Alexander.
- A realidade é ridícula... Vou para casa descansar…
- Sendo assim, não deves gostar muito da realidade… - comentou Alexander.
- Oh, eu gosto, gosto de viver para aquilo que gosto!
- Não te perguntei se gostavas de viver, afirmei que não gostavas da realidade!
- Não é a mesma coisa?
Alexander fez um meio sorriso.
- Deixa-me mostrar-te uma coisa!
Continuaram a atravessar as ruas. Apareceram algumas pessoas, no entanto, as ruas continuavam praticamente desertas.
- Vês aquela senhora? – perguntou Alexander, apontando para uma senhora idosa, numa cadeira de rodas.
- Sim!
- Vês quem a acompanha?
Mary Jane olhou e viu um rapaz jovem e atraente que empurrava a cadeira de rodas da senhora.
- O filho dela?
- O namorado dela!
- Não pode ser!
- É verdade! Aquela senhora é das mulheres mais ricas da cidade, e aquele rapaz, de apenas 25 anos, namora com ela!
- Só pode ser pelo dinheiro!
- Claro que é pelo dinheiro! No entanto, o namorado da senhora tem a sua própria namorada, uma rapariga jovem e viva como ele, que espera também herdar uma parte da fortuna da senhora quando morrer!
Mary Jane abriu a boca de choque.
- A realidade é muito estranha, não é? – comentou Alexander.
Enquanto isso, o rapaz continuava a empurrar a senhora para longe deles. Tinha um ar de frete na sua cara.
- Não é estranha, é terrível!
- Não exageres! A senhora pode perceber tudo a tempo! Ela tem tudo do seu lado!
- Ele pode assassiná-la!
- Não faças filmes! Ela tem muita gente para a proteger! Anda!
Lentamente, Mary Jane viu a senhora idosa, juntamente com o seu “namorado”, desaparecer.
De novo na rua praticamente deserta, começaram a ouvir gritos.
- Que se passa? – perguntou Mary Jane.
- Vai investigar!
Mary Jane correu e deparou-se com duas senhoras a lutar, uma delas com uma criança de dez anos na sua mão, que chorava baba e ranho.
- Que se passa? – repetiu.
- Aquela mãe bateu no filho por que ele se portou mal! A outra mulher é infértil e a sua maior ambição é ter filhos! Quando viu a mãe a dar o estalo no filho, descontrolou-se!
Mary Jane, sem pensar, correu a agarrar uma das senhoras, a que não tinha filhos.
- Não é justo! – gritou a mulher.
- Acalme-se, por favor!
A outra mulher, juntamente com o filho, afastaram-se a correr, a criança ainda a chorar, mais de medo do que da bofetada.
- Não é justo! Não é justo! – repetiu a mulher.
- Senhora…
- Há pessoas que não nascem para ser mães e têm filhos, muitos! Eu podia ser mãe e ninguém me dá nenhum, nem mesmo Deus!
Mary Jane recuou e a senhora limpou as lágrimas.
- Já tentou a adopção? – perguntou.
- É impossível, não posso ter um filho meu!
Mary Jane perguntou-se se a senhora a tinha ouvido, enquanto a via afastar-se.
- Que estranho! – comentou.
- É o que ela sente! – replicou Alexander – Acho que lhe chamam hormonas!
- Acho que lhe chamam falta de tacto! Àquilo que acabaste de dizer, claro!
Alexander encolheu os ombros. Sentou-se num banco de rua e Mary Jane acompanhou-o.
- A realidade é dura, não é? – perguntou Alexander.
- A realidade é ridícula... Vou para casa descansar…
sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Script Frenzy


Com algum atraso (7 dias), comecei a participar no Script Frenzy, uma acção promovida pelos criadores do NaNoWiMo, cujo objectivo é criar um guião para um filme, teatro, etc, com pelo menos 100 páginas, durante o mês de Abril.
Para ser mais fácul recuperar o tempo perdido, vou pegar numa história que já tenho, a do meu primeiro livro (sim, aquele que escrevi aos 12 anos e que é, literalmente, a vergonha!!!) e escrever um guião para um filme, usando os meus actores favoritos.
Fiquem atentos ;)
quinta-feira, 1 de abril de 2010
There was a girl
There was a girl
Staring with her blue eyes
Seeing the world around her
Especially the guys
One of the guys said:
“I love your blue eyes, as far as I can see”
The girl answered:
“Come and stare with me”
Then the guy said
“That was just one of my lies
I don’t love you
Or your blue eyes”
The girl started to cry
And rivers of water blown
From her blue eyes
Making the guy drown
In the end there was just a girl
Staring with her blue eyes…
Que poema mais parvo, mas apeteceu-me
Staring with her blue eyes
Seeing the world around her
Especially the guys
One of the guys said:
“I love your blue eyes, as far as I can see”
The girl answered:
“Come and stare with me”
Then the guy said
“That was just one of my lies
I don’t love you
Or your blue eyes”
The girl started to cry
And rivers of water blown
From her blue eyes
Making the guy drown
In the end there was just a girl
Staring with her blue eyes…
Que poema mais parvo, mas apeteceu-me
segunda-feira, 29 de março de 2010
Hail Lulu.com

Terminei a conclusão da trilogia e, visto que rever ao computador é impossível para mim (por muitos erros que tenha, eles passam-me sempre ao lado), resolvi imprimir. Mas onde imprimir o meu manuscrito de 237 páginas?
Fui a um centro de cópias e perguntei por quanto me imprimiam e encadernavam e disseram que saia assim por 21€. 21€???? nem pensar
Até que me lembrei de no "Conversas Imaginárias" o Thanatos me tinha falado do site Lulu e como podia pedir só uma cópia para mim. Decidi experimentar. E devo dizer que estou muito satisfeita!
A capa ficou bem, apesar de pixelizada, e rever um livro em... livro, é outra coisa x) e saiu bem mais barato, por 8€.
I´m really happy :D