sábado, 27 de novembro de 2010

NaNoWriMo 2010 FINAL



Que posso dizer? Depois de uma pequena desistência e de muita teimosia, lá consegui. Pronto, devo dizer que para conseguir não me reduzi só ao Porcelain. Reparei que este mês tinha escrito imenso em cadernos, além de contos - afinal, também contam como palavras para escrever no NaNo. Assim sendo, fiquei com:

- Porcelain - Verão e Outono, falta terminar Inverno (parte mais violenta da história) e Primavera;
- Fata - título provisório, totalmente escrito à mão, passa-se cerca de 100 anos antes do Porcelain. Foi pacientemente transcrito (com erros, vá, muitos) para computador para a contagem;
- 2 contos longos e 3 contos curtos;
- Um plano de 30 páginas para um futuro policial;

O que perfaz um total de: 86,275

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

NaNoWriMo 2010

Mais um ano de Nano :) Será que consigo concretizar o objectivo?
Mal posso esperar!




A minha novel deste ano já tem nome. Vai-se chamar Porcelain (Porcelana) e vou tentar que seja um livro mais sério (quem me conhece sabe que as minhas histórias são maioritariamente policiais e fantasia, levezinhos). Esta história já vem desde há algum tempo, visto que cheguei a fazer várias páginas de BD e alguns rascunhos. Mas desta vez é à séria.

Porcelain fala sobre uma rapariga, Lianora, uma princesa não-herdeira, que, juntamente com o seu melhor amigo e primo (muito) afastado, Gryvion, esconde um segredo terrível que ninguém sabe... ou pelo menos é o que pensam! Na véspera do seu 17º aniversário, Lianora é abordada por um rapaz da floresta, Erwind, que lhe revela o conhecimento do seu segredo. Assustada, Lianora cede às chantagens de Erwind para que este não revele o que sabe. Quando é forçada a casar com Erwind, uma das chantagens do mesmo, Lianora vê-se num casamento abusivo, violento e sem saída, de onde nem mesmo o seu amor Gryvion a pode salvar...

sábado, 11 de setembro de 2010

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Nova imagem

Pois é, decidi mudar a imagem do blog e colocar uma nova "cara".

Que acham? :)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Lycanthrope or the Weird Reality (NaNoWriMo 2009) - II

Quando deu por si, Mary Jane estava a passear com Alexander, ou Lycanthrope, como gostava de ser chamado. O mais estranho é que não se sentia cansada.
- Sendo assim, não deves gostar muito da realidade… - comentou Alexander.
- Oh, eu gosto, gosto de viver para aquilo que gosto!
- Não te perguntei se gostavas de viver, afirmei que não gostavas da realidade!
- Não é a mesma coisa?
Alexander fez um meio sorriso.
- Deixa-me mostrar-te uma coisa!
Continuaram a atravessar as ruas. Apareceram algumas pessoas, no entanto, as ruas continuavam praticamente desertas.
- Vês aquela senhora? – perguntou Alexander, apontando para uma senhora idosa, numa cadeira de rodas.
- Sim!
- Vês quem a acompanha?
Mary Jane olhou e viu um rapaz jovem e atraente que empurrava a cadeira de rodas da senhora.
- O filho dela?
- O namorado dela!
- Não pode ser!
- É verdade! Aquela senhora é das mulheres mais ricas da cidade, e aquele rapaz, de apenas 25 anos, namora com ela!
- Só pode ser pelo dinheiro!
- Claro que é pelo dinheiro! No entanto, o namorado da senhora tem a sua própria namorada, uma rapariga jovem e viva como ele, que espera também herdar uma parte da fortuna da senhora quando morrer!
Mary Jane abriu a boca de choque.
- A realidade é muito estranha, não é? – comentou Alexander.
Enquanto isso, o rapaz continuava a empurrar a senhora para longe deles. Tinha um ar de frete na sua cara.
- Não é estranha, é terrível!
- Não exageres! A senhora pode perceber tudo a tempo! Ela tem tudo do seu lado!
- Ele pode assassiná-la!
- Não faças filmes! Ela tem muita gente para a proteger! Anda!
Lentamente, Mary Jane viu a senhora idosa, juntamente com o seu “namorado”, desaparecer.

De novo na rua praticamente deserta, começaram a ouvir gritos.
- Que se passa? – perguntou Mary Jane.
- Vai investigar!
Mary Jane correu e deparou-se com duas senhoras a lutar, uma delas com uma criança de dez anos na sua mão, que chorava baba e ranho.
- Que se passa? – repetiu.
- Aquela mãe bateu no filho por que ele se portou mal! A outra mulher é infértil e a sua maior ambição é ter filhos! Quando viu a mãe a dar o estalo no filho, descontrolou-se!
Mary Jane, sem pensar, correu a agarrar uma das senhoras, a que não tinha filhos.
- Não é justo! – gritou a mulher.
- Acalme-se, por favor!
A outra mulher, juntamente com o filho, afastaram-se a correr, a criança ainda a chorar, mais de medo do que da bofetada.
- Não é justo! Não é justo! – repetiu a mulher.
- Senhora…
- Há pessoas que não nascem para ser mães e têm filhos, muitos! Eu podia ser mãe e ninguém me dá nenhum, nem mesmo Deus!
Mary Jane recuou e a senhora limpou as lágrimas.
- Já tentou a adopção? – perguntou.
- É impossível, não posso ter um filho meu!
Mary Jane perguntou-se se a senhora a tinha ouvido, enquanto a via afastar-se.
- Que estranho! – comentou.
- É o que ela sente! – replicou Alexander – Acho que lhe chamam hormonas!
- Acho que lhe chamam falta de tacto! Àquilo que acabaste de dizer, claro!
Alexander encolheu os ombros. Sentou-se num banco de rua e Mary Jane acompanhou-o.
- A realidade é dura, não é? – perguntou Alexander.
- A realidade é ridícula... Vou para casa descansar…

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Script Frenzy- the end!



It has been a long long month :)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Script Frenzy


Com algum atraso (7 dias), comecei a participar no Script Frenzy, uma acção promovida pelos criadores do NaNoWiMo, cujo objectivo é criar um guião para um filme, teatro, etc, com pelo menos 100 páginas, durante o mês de Abril.
Para ser mais fácul recuperar o tempo perdido, vou pegar numa história que já tenho, a do meu primeiro livro (sim, aquele que escrevi aos 12 anos e que é, literalmente, a vergonha!!!) e escrever um guião para um filme, usando os meus actores favoritos.

Fiquem atentos ;)